Atendendo a pedido formulado pelo Ministério Público Federal em Alagoas, a Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens de dois dirigentes da ONG Instituto Mangue Verde, acusados de desviar recursos públicos federais destinados ao patrocínio do projeto cultural Mundau das Artes e a um convênio firmado com o Ministério da Cultura.
Na mesma decisão, o juiz da 7ª Vara Federal, Frederico Wildson da Silva Dantas, determinou que fossem expedidos ofícios aos cartórios de imóveis de Maceió, Santa Luzia do Norte, Anadia, Santos(SP) e Peruíbe(SP) para que informem a existência de outros bens em nome de Henrique Romeiro e Antonio Fernandes, do Instituto Mangue Verde e de Francisco de Assis Carvalho Júnior - o ator, ex-secretário municipal de Cultura e ex-superintendente Audiovisual do Governo Ronaldo Lessa e que também presidiu a entidade. O levantamento deverá ser feito, ainda, pela Junta Comercial e pelo Denatran/AL.
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